sexta-feira, 4 de março de 2011

Não que isso vá acontecer sempre...


... mas assistindo clipes de hip-hop na MTV agora cedo lembrei que eu tinha um blog.
Não sei quando vou voltar escrever seguidamente aqui, e pra ser sincero gostaria de fazer isso mais seguidamente. Acho que de certa forma isso me ajudaria a desenvolver a arte de pensar e discutir idéias, já que eu tenho absoluta certeza que não sei discutir nem defender opinião. Enfim, estamos aqui, e desde a ultima postagem, em julho do ano passado, muita coisa aconteceu.

Referente ao ultimo post, não mudou muita coisa, continuo sem vontade de escrever meus poemas, de tentar compor alguma melodia. Volta e meia uma rima se solta e se perde, as vezes fico pensando n'alguma coisa que possa ser interessante, mas a falta de prática me faz esquecer do começo quando a idéia se desenvolve. Aí eu ando em círculos.

Não existe nada pior do que você querer dizer algo e não poder por não ter as palavras certas pra falar. Tudo fica redundante.

Mas pra encurtar o papo, e ir direto ao ponto, 7 meses depois do ultimo post, a vida sorriu pra mim de volta. Antes aquele sorriso tímido, escondido, que por muitas vezes cheguei a pensar que nunca seria meu por inteiro, floresceu e voltou a iluminar todos os meus dias. Voltei a sorrir de novo, e dessa vez mais forte. Com minha boca de lata agora, alumiando tudo.

Estou feliz, e o melhor, estamos felizes.

Em breve volto a escrever.

sexta-feira, 16 de julho de 2010


já deixei de ser poeta há algum tempo.
já deixei de fazer versos sem sentido...
as ideias se misturam as obrigações, e o menino que era eu antes de tudo,
ficou perdido.

ficou pra tras uma historia
que de tao amarga, era linda.
eu mesmo, reconheço as cores, das esferas pálidas
que teci na vida.

eu sinto saudade de um adeus distante
de acretitar em tudo e nao deixar abater.
vivi descaminhos, andei, feri, bati e apanhei, e enfim, "tô" aqui,
pra me deixar vencer.

eu tenho tudo o que quero,
mas o que mais quero, nao tenho,
incondicional alternativa pra conseguir fazer de um sonho,
um andar sem freio.

eu que jamais plantei versos
sem acretidar no meu chão,
pra fecundar a semente, germinar a esperança e florescer poesia,
petrifiquei meu coração.

enclausurei-me aqui dentro,
cerrei firme a mirada,
não busco mais horizontes, naão vejo mais esperanças, não vivo além dos limites,
não vou além da minha estrada.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Eu acredito nos sonhos...
Eu acredito na vida...

Mas acima de tudo, eu acredito que podemos direcionar todos as nossas vontades, todos os nossos desejos, sem deixar de aproveitar o nosso tempo, para um final feliz.
Somos donos dos nossos destinos, temos sentimentos comuns, vontades comuns. A unica coisa que nos faz diferentes são as próprias diferenças, pois num contexto geral, tudo se equivale...
Todos querem ser feliz, e o caminho a seguir sempre terá barreiras, sempre terá tentações, sempre terá desvios... Por onde é mais perto? Por onde seguir?
Não paro de pensar um só minuto na possibilidade de estar errado porque às vezes os medos são maiores que as vontades. Medo de errar, medo de cair, medo de sofrer, medo de amar. Somos seres humanos, somos pessoas normais...
Sempre vamos aprender, eu já aprendi...
Por não saber da vida é que sei tanto de sentir...
Perdi meu tempo... agora não tenho mais...


Eu acredito que a minha vida terá fim com meu sonho...

ET

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010





Desde a ultima postagem faz tempo.
Muita coisa aconteceu mesmo, e a maioria dessas coisas foram boas, mas pra falar a verdade não sei se teve algo ruim. Os dias começaram a ser compridos, as tardes mais quentes, começamos a nos falar mais e a depender mais um do outro.
Eu me sinto assim, como um lobo que canta pra lua, esperando que ela jamais se apague, que fique sempre cheia, pra iluminar os caminhos mais escuros.
Comparação tosca, mas não tenho muito o que dizer. Só me peguei um pouco triste pra dar contraste a tantos momentos felizes e bons do teu lado.
Minha Lua.
Um dia terei meus dias de volta pra dizer que te amo sem se preocupar com os que dizem não.

sábado, 31 de outubro de 2009


Com permisso ou sem permisso,

Por milonga apeio e canto,
Renasci de um campo santo

Aluimbrado por fogones...

E de gauchos simarrones

Tambem trago a rebeldia
Na sincera melodia

Devo ser um guarani

Que canta e que sente em si
Alma, campo e nostalgia...


Se a verdade galopeia

Noite a dentro, alma afora,

Feito Umbu que hoje escora

A linguagem dos fogones,

Solo gauchos simarrones

Que hermanaram rebeldia

Na sincera melodia

Que teimo em cantar aqui

É porque gaucho nasci,

Alma, campo e nostalgia...


Choro o triste do meu povo

Massacrado tempo adentro,

E busco a força dos ventos

Fechando os olhos pra o mundo.

Meu verso pampa fecundo

Tambem vem do campo santo,

E fez um dia meu pranto

Renascer cá na cidade,

Onde um cantor de verdade

Parou pra ouvir o meu canto.


Era o sabiá andarilho

Do céu de todos os meus,

Do ceu pintado por Deus

Para o olhar de quem sente.

Sabiá de canto dolente

Pousou pra ouvir o que tenho,

E sentiu porque mantenho

As precisoes de cantar.
Não me pessam pra parar

Quem não sabe de onde venho.


Há na verdade do homem
O olhar de quem o criou,

E pra quem nunca escutou

A singeleza dos ventos

Nenhum sabia céu adentro

Deve entender, yo lo creo.

Bueno, componho os arreio,

Por milonga me despesso

E quem não sabe o que peço

Vá descobrir de onde venho.